Descendentes dos cães de puxar trenós originários da Islândia e da Lapônia, acredita-se que o cruzamento entre Keeshond, Elkhound Norueguês e Samoieda produziu um cão branco de aproximadamente 15 Kg que além de excelente para puxar trenós, também era excelente para pastoreio. Estes exemplares, considerados os primitivos da raça Spitz Alemão, possuíam ossatura mais pesada, orelhas maiores e menor profusão de pêlos que os Spitz atuais.
   Atingiram o tamanho e a forma que conhecemos na região da Pomerânia, antiga Prússia, parte da atual Alemanha. Daí o nome Lulu da Pomerânia.
   Muito difundido na Europa, foi o companheiro de Michelangelo (1475 – 1564) enquanto pintava a Capela Sistina, de Mozart (1756 – 1791) em Viena, enquanto compunha o inacabado Réquiem, e mais tarde companheiro de Chopin (1810 – 1849) que dedicou a valsa denominada “Valse des Petits Chiens” a sua cadelinha desta maravilhosa raça.

 A raça foi introduzida na Inglaterra pela Rainha Charlotte (que importou um casal) e difundida por sua neta, Rainha Vitória, no começo do século XIX, sendo criados ainda menores, mais leves e com pelagem mais próxima a atual. 

   Atualmente, no Brasil, o Lulu da Pomerânia é chamado de Spitz Alemão Anão. Nos EUA, Canadá e Reino Unido a raça permanece como Pomeranian, ou apenas “Poms”.